A França, outrora chamada “Filha Primogênita da Igreja”, vive um processo acelerado de descristianização. Segundo uma reportagem da Gazeta do Povo, a cada duas semanas uma igreja desaparece no país – seja demolida, vendida ou transformada em espaços seculares. Esse fenômeno reflete não apenas o esvaziamento dos templos, mas uma mudança profunda na identidade cultural e religiosa da nação.
O declínio da fé e o avanço do secularismo
Historicamente, a França teve um papel central na expansão do cristianismo, mas hoje enfrenta uma crise espiritual sem precedentes. Dados recentes indicam que 51% dos franceses não acreditam mais em Deus, um índice que cresce a cada geração. Igrejas que antes eram pontos de encontro para fiéis agora são vendidas para virar restaurantes, mercados ou até mesmo casas noturnas.
A perseguição e o abandono do patrimônio cristão
Além do desinteresse religioso, há também um aumento preocupante da hostilidade contra o cristianismo na França. Em 2024, foram registrados quase 50 incêndios e tentativas de ataques contra igrejas católicas, um aumento de mais de 30% em relação ao ano anterior. O descaso do governo e da sociedade com esse patrimônio milenar levanta um alerta sobre a preservação da cultura ocidental e de seus valores cristãos.
O que podemos aprender com isso?
O desaparecimento das igrejas francesas não é apenas um problema arquitetônico ou estatístico. É um sinal de que a fé cristã está perdendo espaço em um mundo cada vez mais secularizado. No entanto, essa realidade pode servir como um chamado para aqueles que ainda acreditam: a fé precisa ser vivida e transmitida com mais fervor do que nunca.
Se não valorizarmos nossas raízes cristãs, podemos ver esse mesmo cenário se repetir em outros países. E você, o que acha desse declínio religioso?
Fonte: Gazeta do Povo