Leitura do Livro do Eclesiástico
44,1.10-15
Vamos fazer o elogio dos homens famosos,
nossos antepassados através das gerações.
Estes, são homens de misericórdia;
seus gestos de bondade não serão esquecidos.
Eles permanecem com seus descendentes;
seus próprios netos são a sua melhor herança.
A descendência deles mantém-se fiel às alianças,
e, graças a eles, também os seus filhos.
Sua descendência permanece para sempre,
e sua glória jamais se apagará.
Seus corpos serão sepultados na paz
e seu nome dura através das gerações.
Os povos proclamarão a sua sabedoria,
e a assembleia vai celebrar o seu louvor.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
13,16-17
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
“Felizes sois vós, porque vossos olhos veem
e vossos ouvidos ouvem.
Em verdade vos digo, muitos profetas e justos
desejaram ver o que vedes, e não viram,
desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
Uma das parábolas narradas por Jesus sobre o crescimento do Reino de Deus na terra nos faz descobrir com muito realismo o caráter de luta que o reino implica, pela presença e ação de um ‘inimigo’, que ‘semeia o joio no meio do trigo’. Jesus diz que, quando o trigo cresceu e começou a granar, apareceu também o joio’. Os servos do dono do campo gostariam de arrancá-lo, mas o dono não lhes permite, ‘para não acontecer que (…) arranqueis também o trigo. (…). Esta parábola explica a coexistência e muitas vezes a interligação do bem e do mal no mundo, em nossa vida, na própria história da Igreja. Jesus nos ensina a ver as coisas com realismo cristão e a tratar cada problema com clareza de princípios, mas também com prudência e com paciência. (Papa João Paulo II, Audiência Geral de 25 de setembro de 1991)