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Entendendo os Pecados de Estimação
“Como filhos obedientes, não modeleis a vossa vida de acordo com as paixões de antigamente, do tempo da vossa ignorância. Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos, também vós, em todo o vosso proceder” (1Pd 1, 14-15). Esta passagem nos alerta sobre os “pecados de estimação”, aquelas paixões antigas que nos acompanham por anos. Sem autodomínio e a ajuda de Deus, esses pecados se tornam confortáveis e difíceis de abandonar, causando danos ao nosso corpo, alma, família e relacionamentos.
Por Que Recaímos nos Mesmos Pecados?
Padre Carlinhos Melo da Arquidiocese de Aparecida explica que muitas vezes caímos nos mesmos pecados porque eles se tornam vícios. Um vício é a repetição contínua de atos prejudiciais que, embora saibamos que são ruins, trazem um prazer ou compensação momentânea. Com o tempo, percebemos que esses “benefícios” ilusórios nos afundam ainda mais. A queda recorrente ocorre porque esses pecados afetam características íntimas do nosso ser, tornando difícil lançar fora o que somos.
Superando os Pecados de Estimação
Para superar esses pecados, é crucial buscar o sacramento da reconciliação imediatamente após cometê-los. Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC 1458), a confissão regular nos ajuda a formar nossa consciência, lutar contra más inclinações e progredir na vida espiritual. Além disso, Padre Carlinhos nos orienta a ter um arrependimento sincero e a afastar-nos de tudo que nos leva a pecar. Identificar nossos gatilhos e buscar auxílio psicológico e espiritual também são passos importantes.
A Busca pela Santidade
É essencial ter paciência conosco durante essa jornada. Somos humanos e limitados, mas não podemos nos render às nossas misérias. A busca pela santidade não é sobre alcançar a perfeição, mas lutar contra nossas fraquezas. Ao fazer isso, avançamos em nossa humanidade e nos aproximamos de Deus.
Fonte: A12.com