A Liquefação do Sangue de São Januário: Um Milagre Celebrado em Nápoles

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O Significado da Liquefação

Hoje, 19 de setembro, o sangue de São Januário se liquefez em uma emocionante cerimônia na Catedral da Assunção de Maria, em Nápoles, Itália. O arcebispo Dom Domenico Battaglia liderou a missa e revelou a relíquia do santo, descrita como um poderoso lembrete de que “o amor é mais forte que a morte”. Os frequentes aplausos e gritos de alegria dos presentes simbolizam a fé inabalável do povo napolitano.

Um Lembrete de Amor e Fé

O arcebispo enfatizou a importância desta data, que representa o martírio de São Januário há mais de 1.700 anos. Durante sua homilia, Dom Battaglia ressaltou que cada gota do sangue liquefeito fala do amor de Deus e se conecta ao sacrifício de Cristo. “Esse sangue é um sinal da paixão de Jesus”, declarou, evocando a força e a resistência do santo que escolheu sua própria morte em fidelidade ao evangelho.

Tradições e Expectativas

A liquefação do sangue de São Januário é um evento tradicional, aguardado com ansiedade por muitos. Na cultura napolitana, um eventual não-liquefazer do sangue pode ser interpretado como um sinal de calamidade, como guerras ou doenças. Este extraordinário fenômeno ocorre até três vezes ao ano, coincidentemente ligado a datas que marcam a história do santo. A devoção nesta festa inspirou não apenas a congregação, mas também a nobreza, com a presença de figuras como o príncipe Carlo da Casa Real de Bourbon.

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