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José Kalinowski nasceu no dia 1 de setembro de 1835, na Polônia, filho de um casal de nobres. A sua vida e a sua fé desabrocharam à sombra do santuário carmelitano de Nossa Senhora de Ostra-Brama. Nos estudos, foi sempre aluno brilhante. Entrou na Academia Militar, de onde saiu graduado como tenente e engenheiro, e com apenas 25 anos foi promovido a Capitão do Estado Maior.
Em 1863 a Polônia insurgiu-se contra a Rússia, e José foi nomeado Ministro da Defesa da Lituânia, o que aceitou com a contrapartida de não haver condenações à morte. Conseguiu o fim da insurreição, mas ainda assim foi preso e condenado à morte, pena que acabaria por ser comutada para prisão perpétua, na Sibéria.
Tinha-se então afastado de Deus, mas confessou-se, o que valeu a sua verdadeira conversão. Na prisão, nunca se queixava, por maiores que fossem os tormentos, e estava sempre pronto a esquecer-se de si para ajudar os outros. Desenvolveu uma vida de intensa espiritualidade e devoção a Jesus, José e Maria. Suas únicas companhias foram um crucifixo e o livro “Imitação de Cristo”. Liberto e repatriado, entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços, e tomou o nome de Rafael de São José, aos 42 de idade. Foi ordenado sacerdote, e através dele a Ordem refloresceu na Polônia.
Faleceu em Wadowice, muito doente, no dia 15 de novembro de 1907. O seu túmulo tornou-se lugar de peregrinação, e onde muitas vezes rezou o seu compatriota, Papa São João Paulo II, que o canonizou.