No ano de 64, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. O imperador Nero, considerado imoral e louco por alguns historiadores, se viu acusado de ter sido o causador do incêndio.
Nero sabia dos boatos e calúnias que eram lançados contra os cristãos e para se defender, acusou os cristãos de terem causado o incêndio, fazendo brotar um ódio dos pagãos contra os seguidores de Cristo. Nero então ordenou o massacre de todos eles.
Houve execuções de todo os tipos e formas das mais cruéis possíveis. Adultos eram queimados vivos, crianças e mulheres eram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas.
A crueldade se iniciou no ano de 64 e se estendeu até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos São Pedro e São Paulo foram duas das mais famosas vítimas deste imperador.
Porém, como bem nos lembrou o Papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica. No sangue dos homens e mulheres que foram sacrificados em Roma nasceu forte e viçosa a flor da evangelização.