Margarida Maria nasceu em 22 de julho de 1647, na Borgonha, França. Desde a infância, demonstrou intenso amor pelo Santíssimo Sacramento e preferia o silêncio e a oração às diversões infantis. Após a primeira comunhão, aos nove anos, ela praticou em segredo severas mortificações corporais, até que a paralisia a confinou à cama por quatro anos.
Aos dezessete anos foi convencida pela mãe de que o voto da infância não era obrigatório e que ela poderia servir a Deus em casa através da penitência e da caridade para com os pobres. Então, ela começou a participar dos prazeres do mundo. Uma noite, ao voltar de um baile, ela teve uma visão de Cristo repreendendo-a pela infidelidade depois de Ele ter lhe dado tantas provas de Seu amor.
Em 25 de maio de 1671, ingressou no Convento da Visitação de Paray, onde foi submetida a diversas provações para comprovar sua vocação. Margarida Maria foi inspirada por Cristo a estabelecer a Hora Santa e receber a sagrada Comunhão na primeira sexta-feira de cada mês.
Na primeira grande revelação, o Senhor designou a sexta-feira seguinte à oitava da festa de Corpus Christi como festa do Sagrado Coração; Ele a chamou de “Discípula Amada do Sagrado Coração”. A devoção ao Sagrado Coração é o refrão de todos os seus escritos.
Na sua última doença recusou todo alívio, repetindo frequentemente: “O que tenho eu no céu e o que desejo na terra, senão só a ti, ó meu Deus”, e morreu pronunciando o Santo Nome de Jesus.
Margarida faleceu com apenas 43 anos de idade, no dia 17 de outubro de 1690, em Paray, França. Foi canonizada, em 1920, pelo papa Bento XV.