01 de junho – São Justino

Justino nasceu na antiga Siquém, em Samaria, na Terra Santa, por volta do ano 100, de família pagã. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão, um grande filósofo grego. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou se convertendo. Foi batizado por volta do ano 130 na cidade de Éfeso, substituindo assim a filosofia de Platão pela verdade de Cristo.

No ano seguinte estava em Roma e evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo. Seus ensinamentos influenciaram e ainda hoje estão presentes na catequese e na doutrina da Igreja. As duas “Apologias” e o “Diálogo com o judeu Trifon” são as únicas obras que nos restam dele. Seus registros fornecem importantes informações sobre ritos e administração dos Sacramentos na Igreja primitiva.

Escreveu, defendeu e argumentou em favor do Cristianismo. Denunciado por Crescêncio, um filósofo pagão invejoso, Justino e outros seis companheiros foram sentenciados à mote por participarem de uma religião ilícita, como era considerado o cristianismo à época. Acabou flagelado e decapitado por volta do ano 165 na cidade de Roma, no tempo do Imperador Marco Aurélio Antonino.

São Justino foi considerado pelo Papa Bento XVI “o mais importante dos padres apologistas do segundo século”. Chama-se apologista a quem escreve em defesa de algo. E Justino escreveu várias apologias ou defesas do cristianismo, que depois ensinou na Ásia Menor e em Roma.

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